domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Carnaval que entre plumas e sepentinas produz reflexões e contribui para movimentar à economia do país.



Este evento  teve origem na Europa do século passado, em meio aos luxuosos bailes de mascaras. E nas regiões vizinhas mais perifericas, com uma festa profana e pagã, onde os menos abastados faziam folia de rua com direito à guerrinhas de frutas.
Foi recebido tão bem pelo país do tupiniquim, que pegou o que tinha de melhor de sua origem e transformou numa grande festa brasileira. Hoje pouco se fala sobre sua origem.
A festa que mal encerra, já se iniciam os preparativos para o novo ano. Leva um ano inteiro de trabalho intenso, pouco remunerado, às vezes nada remunerado, mas todos ali dentro dos barracões, sem ventilação, trabalham de sol a sol, felizes, motivados e ansiosos com o resultado final, com certeza a vitória.
Coportam-se como uma grande família presa num ideal de vencer. É de causar inveja a qualquer corporação. Fala sério? Qual será o segredo de tanta dedicação? Sendo uma empresa que foge aos padrões de empregabilidade, que de acordo com estudos colocam a empresa no ranking de promissora e feliz para os funcionários.
A magia que envolve este evento é capaz de quebrar paradigmas, transformar pessoas, resgatar sentimentos comunitários e atrair investidores de todos os lados, seja com mão de obra, talento ou dinheiro.
Como nem tudo é flores. Especula-se à possibilidade de um enorme investimento de dinheiro sujo, vindos de bicheiros e traficantes, mas nada provado.
Esta maravilhosa festa, traduzida muito bem pelo compositor do enredo de 94 da escola Gaviões da Fiel. “Todo mundo quer sambar e se enroscar na serpentina”. Sou capaz de apostar, que fez dançar muitos rivais da torcida da escola. Mas deixa de lado as diferenças futebolísticas!! É carnaval! Se entregue as rimas e harmonias muito bem produzidas neste enredo, capaz de causar sensações e movimentos até nos acamados”.
Mas falando em sustentabilidade, me fez pensar como foi realizado este evento... Para produzir os gigantescos carros alegóricos é necessário muito isopor, plástico que lembra àrvore caindo, desmatamento... Para confeccionar as belíssimas roupas dos destaques são consumidas muitas penas e plumas que lembram os lindos cisnes mortos...
Não sejamos injustos, com algumas escolas conscientes que fazem questão de reciclar garrafas pets; e só comprar penas artificiais.
Faz-nos pensar também.... Uma dinheirama investida em um evento que para ser bem classificado não pode passar de uma hora...
Neste contraste que envolve além folia, alegria e dinheiro que movimenta a economia do país. Contribui para degradar a fauna e a flora. Fica um recadinho importante, que as escolas não busquem apenas as NOTAS DEZ na avenida, mas na vida do planeta para própria continuidade deste evento.

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