terça-feira, 8 de março de 2011

Conversa surda;









Estamos no século XXI e vivemos um fênome evolutivo, onde são vendidos mais computadores que televisão. A era da informação imediata, deixamos de lado o silêncio, a absorvição, a disgestão do aprendizado, a pausa, a profilaxiada, a osmose.” A conversa surda”. Tão importante para concretizar o saber.
Falamos, falamos e falamos. Simplismente falamos. Jogamos palavras ao vento, ao léu, sem pensar, medir e muito menos peneirar. Não permitimos ao interlocutor, um momento para digerir o que está sendo dito, antes de retomar um novo assunto.
Transmitimos a informação da mesma forma que recebemos. A mil por hora, a velocidade da luz, seja por e.mail., scrap ou palavra, antes mesmo da mensagem ser compreendida, mandamos outra, outra e outra.
Palavras vazias e irresponsáveis, sem conteúdo, mas que geram muitas conversas em torno delas. Como as matérias sensacionalistas e barbaras, de crianças que foram assassinadas por pais ou parentes próximos e amados. Não estou dizendo que não deveriam existir! Mas não com este formato. Precisamos saber o que acontece no mundo, ou até mesmo ao lado de casa, que com as longas cargas horárias de trabalho, pouco tempo nos sobra para nos inteirarmos dos acontecimentos comunitários, até mesmo por uma questão de segurança, e monitoria do mandato político vigente. Mas não sei se de fato esses jornalista, autores destas materias de crimes assustadores, que possuem o hábito de dizer que só mostram a “relidade” , estão preocupados em mudar esta realidade? Ou só querem deixar que estes casos rendam, apenas 5 ou 6 programas e mais comentários na Internet e até prêmios.
Mas não de fato levar o caso a sério! ao alto calão: aos ministros ao governo, cobrar politicas públicas de saúde mental, para depentende alcool e droga, segurança pública, guarda municipal, policia nas ruas, reforma carcerária, psicólogos nas escolas e educação de qualidade, para evitar que surjam sucessores para o Fernandinho Beira Mar, Chico estrela, Marcola entre outros….
Um dos principais fatores que nos torna diferente dos animais é o poder da verbalização, essa máxima de organizar as idéias, expor e se impor é incrível, mas quando bem usada!!!
Há momentos de falar e há momentos de ouvir. A sensação de usar o olhar para expressar é atraente, misterioso e enigmatico. O diálogo silêncioso desperta a imaginação, acalma a alma e prepara a palavra para ser dita com leveza e precisão. Ganhamos com a evolução humana e tecnológica, mas não podemos perder o que conquistamos e iremos conquistar com a conversa surda.

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